A IPark concorre para a gestão dos parques de estacionamento das estações Adif e Adif Alta Velocidad

As principais empresas do setor da gestão de parques de estacionamento, entre as quais a IPark, apresentaram as suas propostas para o concurso de gestão dos parques de estacionamento de 55 estações de passageiros da Adif e da Adif Alta Velocidad.

Este contrato, com uma duração inicial de dez anos e possibilidade de ser prorrogado por mais cinco anos, tem um valor estimado de 246,3 milhões de euros, com um volume de negócios anual previsto para o adjudicatário de mais de 40 milhões de euros, o que o torna um dos maiores contratos de exploração de parques de estacionamento em Espanha.

A Saba, que é o principal operador destes parques de estacionamento desde 2013, controlada pela Criteria, o braço industrial da La Caixa, enfrenta agora uma forte concorrência para a renovação do contrato por parte de vários dos maiores operadores do sector em Espanha, incluindo a IPark.

As propostas, apresentadas em 23 de fevereiro, dizem respeito a um contrato que abrange um total de 55 estações de passageiros, com um total de mais de 22 000 lugares de estacionamento. Além disso, está prevista a construção de seis novas estações, nomeadamente Zamora, Cáceres, Plasencia, Figueres, Huelva e Virgen del Rocío (Sevilha). Durante o período de vigência do contrato, poderão ainda ser acrescentados parques de estacionamento em projeto ou em construção.

A empresa selecionada para este serviço deverá realizar um plano de investimentos com um valor mínimo de 36,3 milhões de euros, dos quais metade deverá ser investido nos primeiros 18 meses de contrato. Além disso, o licitante vencedor pagará 35 milhões de euros, não licitáveis ​​para cima, no momento da assinatura do contrato como taxa inicial.

O contrato baseia-se na gestão e manutenção dos parques de estacionamento e o adjudicatário será igualmente responsável pelo controlo, recolha e limpeza dos espaços e instalações.

O modelo de aluguer estabelecido no concurso implica uma participação da Adif e da Adif Alta Velocidad nos resultados do negócio, assegurando um equilíbrio na repartição das receitas entre o locador e o locatário. A renda fixa para o adjudicatário está estimada em 42,3 milhões de euros durante o período de vigência do contrato, com um pagamento adicional em caso de prorrogação.

A empresa selecionada deverá igualmente pagar uma renda variável, equivalente a uma percentagem mínima de 25% das suas receitas no primeiro ano, que poderá ser proposta por cada proponente, com um aumento anual progressivo. No total, a renda mínima garantida para os dez anos de duração do contrato é estimada em 106,5 milhões de euros, com um aumento em caso de prorrogação.